31 de julho é o Dia do Orgasmo, data que foi criada em 1999 por uma rede de lojas de produtos eróticos da Inglaterra, com o objetivo de fomentar os debates sobre sexualidade e estimular o mercado de produtos eróticos.
Mesmo sendo o clímax do prazer, falar sobre orgasmo ainda é um grande tabu principalmente entre as mulheres.
Para a sexóloga Tamara Wall Zanotelli “isso é um grande problema, já que o orgasmo é reforçador de libido e uma vez que a pessoa não tem acesso a isso, ela começa a se questionar sexualmente, além de ter a autoestima, os relacionamentos em geral e a maneira de lidar com as situações do dia a dia afetados”.
Tamara explica, ainda, que a dificuldade em ter um orgasmo está, muitas vezes, associada à falta de conhecimento de si mesma, da própria anatomia ou a questões sociais e religiosas e isso atrapalha o acesso ao prazer.
Qualquer pessoa pode ter problemas para chegar ao orgasmo, mas são as mulheres que têm mais dificuldade. O homem sempre foi estimulado sexualmente e tem a permissão para se auto estimular, o que não acontece entre o público feminino, reforça Tamara.
“É importante mudar esse cenário. O homem tem o dever de despertar desejos na parceira e se atentar ao prazer que ela sente. Até mesmo a masturbação pode ser uma ferramenta para descobrir o que gosta ou não, e depois compartilhar as descobertas”, destaca a sexóloga.
E o que é o orgasmo?
Tamara define que “o orgasmo é uma resposta física e psicológica que ocorre em certos momentos de estimulação sexual intensa e prazerosa. É uma sensação de prazer exacerbada, com liberação acompanhada de contrações rítmicas dos músculos genitais e pélvicos, somadas ao intenso prazer”.
Tendo qualquer dificuldade em atingir o clímax do prazer, também não é problema algum buscar ajuda de um especialista, “afinal, o prazer é para todos”.