A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realiza, de segunda (14) a sexta-feira (18), a 11ª Semana de Integração Acadêmica (SIAc). Ao todo, serão apresentados mais de 5,8 mil trabalhos de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidos na instituição em diversas áreas. Por conta da pandemia, o evento será online, gratuito e aberto a quem quiser participar. As inscrições podem ser feitas pela internet até o último dia do evento.
“A Semana de Integração Acadêmica é o maior evento acadêmico da UFRJ”, diz a pró-reitora de Extensão da UFRJ e uma das responsáveis pela organização do evento, Ivana Bentes. “A semana tem essa função de apresentar o resultado da pesquisa, da formação dos estudantes. É uma vitrine da produção científica e cultural da UFRJ bem significativa”, acrescenta.
O público poderá participar de debates, mesas temáticas, oficinas, minicursos e fazer visitas virtuais guiadas. Entre os destaques estão temas como inteligência artificial, desenvolvimento de vacinas contra covid-19, mudanças climáticas e economia circular.
“A gente vai conseguir expor nosso trabalho para as pessoas verem a importância de tudo que fazemos dentro do laboratório. Às vezes, tem-se a ideia de que a ciência está muito distante, que é algo muito impossível, mas não é. É algo que está muito mais próximo do que a gente imagina”, diz o estudante de engenharia de bioprocessos e pesquisador na área de biotecnologia, Eduardo Oliveira Júnior.
Como projeto de iniciação científica desenvolvido em parceria com a Petrobras, o estudante trabalha com detergentes biodegradáveis capazes de diluir óleos e petróleo em oceanos e no solo. “Imagina que tem derramamento de óleo ou de petróleo. Fazemos uma solução e aplicamos no local. Ela vai dispersar os contaminantes e fazer com que aquele material fique disponível para os microrganismos daquela região. Com isso, aquele petróleo vai ser degradado em velocidade maior do que quando estava muito concentrado”, explica.
Apesar do foco do projeto ser a diluição de petróleo, Júnior diz que a substância com a qual trabalha tem diversos outros usos. “Tem grande potencial para ser aplicado em produtos cosméticos e até em alguns remédios, por ele ser compatível com nossa pele e ser menos tóxico para animais marinhos”.
Outro projeto que irá integrar a SIAc é o Toma essa canção como um beijo, um trabalho de extensão, vinculado ao curso de musicoterapia da UFRJ. Desenvolvido em parceria com profissionais de psicologia atuantes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o projeto leva mensagens de voz e músicas enviados por familiares a parentes que estão internados com covid-19, além de oferecer suporte às famílias, com grupos de apoio.
“A gente acredita que a voz modula afetos, estabelece vínculos. Acreditamos nessa possibilidade, de tanto trazer vontade de viver quanto ser importante para o familiar fazer o endereçamento dessa mensagem”, diz a estudante de enfermagem Bárbara Franco, uma das integrantes do projeto.
Para Bárbara, o projeto certamente a ajuda a ser uma melhor profissional no futuro. “A gente sai muito da academia com uma formação técnico científica, aprendemos a realizar a tática adequada para o cuidado adequado. O projeto tem me mostrado uma nova forma de cuidar e de olhar para o paciente. Me permite olhar para o sujeito como sendo um sujeito e não um objeto de cuidado”, diz a estudante. “Às vezes eu tenho a técnica que eu preciso fazer, mas o paciente não está confortável e eu tenho que identificar isso. É um novo olhar para o sujeito e para o sofrimento do familiar”.
Evento online
Após dois anos de interrupção, por conta da pandemia, esta é a primeira vez que a SIAc será feito online. Serão 5.826 trabalhos apresentados. Haverá emissão de certificados para ouvintes e para as oficinas e minicursos que necessitem de inscrição prévia. As mesas ao vivo contarão com interpretação para Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, no Facebook, com legendas automáticas. O evento será de 14 a 18 de fevereiro, das 10h às 20h30.
“Pessoas de qualquer lugar podem participar, podem conhecer a universidade, sejam, por exemplo, estudantes de ensino médio ou professores que trabalham com determinados temas que estão sendo pesquisados aqui e querem conhecer a pesquisa quente, porque são pesquisas em andamento em todo campo da produção do conhecimento”, diz Ivana.
A extensão universitária é o setor responsável por conectar a universidade aos demais setores da sociedade. Segundo a UFRJ, na instituição, as ações são desenvolvidas por 50 mil alunos, envolvidos em 3 mil iniciativas de diferentes áreas. As ações, de acordo com a universidade, beneficiam um público de mais de 2 milhões de pessoas por ano, no Rio e em outros estados, com pesquisas, eventos, cursos, oficinas e capacitações.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realiza, de segunda (14) a sexta-feira (18), a 11ª Semana de Integração Acadêmica (SIAc). Ao todo, serão apresentados mais de 5,8 mil trabalhos de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidos na instituição em diversas áreas. Por conta da pandemia, o evento será online, gratuito e aberto a quem quiser participar. As inscrições podem ser feitas pela internet até o último dia do evento.
“A Semana de Integração Acadêmica é o maior evento acadêmico da UFRJ”, diz a pró-reitora de Extensão da UFRJ e uma das responsáveis pela organização do evento, Ivana Bentes. “A semana tem essa função de apresentar o resultado da pesquisa, da formação dos estudantes. É uma vitrine da produção científica e cultural da UFRJ bem significativa”, acrescenta.
O público poderá participar de debates, mesas temáticas, oficinas, minicursos e fazer visitas virtuais guiadas. Entre os destaques estão temas como inteligência artificial, desenvolvimento de vacinas contra covid-19, mudanças climáticas e economia circular.
“A gente vai conseguir expor nosso trabalho para as pessoas verem a importância de tudo que fazemos dentro do laboratório. Às vezes, tem-se a ideia de que a ciência está muito distante, que é algo muito impossível, mas não é. É algo que está muito mais próximo do que a gente imagina”, diz o estudante de engenharia de bioprocessos e pesquisador na área de biotecnologia, Eduardo Oliveira Júnior.
Como projeto de iniciação científica desenvolvido em parceria com a Petrobras, o estudante trabalha com detergentes biodegradáveis capazes de diluir óleos e petróleo em oceanos e no solo. “Imagina que tem derramamento de óleo ou de petróleo. Fazemos uma solução e aplicamos no local. Ela vai dispersar os contaminantes e fazer com que aquele material fique disponível para os microrganismos daquela região. Com isso, aquele petróleo vai ser degradado em velocidade maior do que quando estava muito concentrado”, explica.
Apesar do foco do projeto ser a diluição de petróleo, Júnior diz que a substância com a qual trabalha tem diversos outros usos. “Tem grande potencial para ser aplicado em produtos cosméticos e até em alguns remédios, por ele ser compatível com nossa pele e ser menos tóxico para animais marinhos”.
Outro projeto que irá integrar a SIAc é o Toma essa canção como um beijo, um trabalho de extensão, vinculado ao curso de musicoterapia da UFRJ. Desenvolvido em parceria com profissionais de psicologia atuantes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o projeto leva mensagens de voz e músicas enviados por familiares a parentes que estão internados com covid-19, além de oferecer suporte às famílias, com grupos de apoio.
“A gente acredita que a voz modula afetos, estabelece vínculos. Acreditamos nessa possibilidade, de tanto trazer vontade de viver quanto ser importante para o familiar fazer o endereçamento dessa mensagem”, diz a estudante de enfermagem Bárbara Franco, uma das integrantes do projeto.
Para Bárbara, o projeto certamente a ajuda a ser uma melhor profissional no futuro. “A gente sai muito da academia com uma formação técnico científica, aprendemos a realizar a tática adequada para o cuidado adequado. O projeto tem me mostrado uma nova forma de cuidar e de olhar para o paciente. Me permite olhar para o sujeito como sendo um sujeito e não um objeto de cuidado”, diz a estudante. “Às vezes eu tenho a técnica que eu preciso fazer, mas o paciente não está confortável e eu tenho que identificar isso. É um novo olhar para o sujeito e para o sofrimento do familiar”.
Evento online
Após dois anos de interrupção, por conta da pandemia, esta é a primeira vez que a SIAc será feito online. Serão 5.826 trabalhos apresentados. Haverá emissão de certificados para ouvintes e para as oficinas e minicursos que necessitem de inscrição prévia. As mesas ao vivo contarão com interpretação para Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, no Facebook, com legendas automáticas. O evento será de 14 a 18 de fevereiro, das 10h às 20h30.
“Pessoas de qualquer lugar podem participar, podem conhecer a universidade, sejam, por exemplo, estudantes de ensino médio ou professores que trabalham com determinados temas que estão sendo pesquisados aqui e querem conhecer a pesquisa quente, porque são pesquisas em andamento em todo campo da produção do conhecimento”, diz Ivana.
A extensão universitária é o setor responsável por conectar a universidade aos demais setores da sociedade. Segundo a UFRJ, na instituição, as ações são desenvolvidas por 50 mil alunos, envolvidos em 3 mil iniciativas de diferentes áreas. As ações, de acordo com a universidade, beneficiam um público de mais de 2 milhões de pessoas por ano, no Rio e em outros estados, com pesquisas, eventos, cursos, oficinas e capacitações.