Aprender novas tarefas e conhecimentos nem sempre é uma tarefa fácil, no entanto, existem técnicas que podem ajudar nesse processo, uma das que mais tem ganhado destaque é a chamada neuroeducação.
O que é neuroeducação?
Neuroeducação é uma técnica que utiliza princípios e descobertas da neurociência para aprimorar o processo de aprendizado. Ao integrar conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro e seus processos cognitivos, a Neuroeducação possibilita o desenvolvimento de estratégias mais eficazes no ensino, personalizando as abordagens para melhor se adaptarem às necessidades dos alunos.
Essa abordagem permite direcionar práticas pedagógicas com o objetivo de potencializar habilidades como a memória, a comunicação e a assimilação de novas ideias. Compreender como o cérebro aprende é fundamental para criar ambientes de aprendizagem mais estimulantes e favoráveis ao desenvolvimento intelectual e emocional dos estudantes.
Como entender o cérebro pode ajudar na transmissão de conhecimentos?
De acordo com o mestrando em neurociências e professor de Yoga Ravi Kaiut, responsável pelo estudo recente “Neuroeducação: Quais são as técnicas mais usadas nas escolas utilizando a neurociência?”, em parceria com o chefe do departamento de saúde da universidade estadual de Idaho nos Estados Unidos, Henry Oh, e o Pós PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é possível ensinar melhor quando se entende os processos cognitivos por trás do aprendizado.
“Entender o funcionamento do cérebro é essencial para aprimorar o ensino, pois permite uma abordagem mais embasada e eficiente no processo de aprendizagem. A neurociência traz informações sobre como o cérebro assimila e retém informações, permitindo o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais alinhadas com as capacidades cognitivas de cada aluno”.
“Como professor é importante que eu saiba apresentar uma informação da forma em que ela será melhor assimilada pelo aluno e ao utilizar princípios da neuroeducação nas minhas aulas pude notar uma melhora importante. Ao conhecer os mecanismos neurais envolvidos na memória, atenção e motivação, os educadores podem adaptar suas metodologias, tornando-as mais eficazes” Afirma Ravi Kaiut.