Brasília (DF) – O senador Esperidião Amin (PP-SC) defendeu, em pronunciamento nesta terça-feira (30), a concessão de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, argumentando que a medida é necessária para encerrar divergências políticas e permitir novos debates no país.
Amin reconheceu que a proposta divide opiniões, mas afirmou ser um de seus defensores. Ele também desejou sucesso ao ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), esperando que sua atuação represente um marco de autocontenção e colegialidade.
— Expresso, com o desejo singelo de felicidade, que ele [Edson Fachin] possa libertar o Brasil e o Supremo Tribunal Federal do Inquérito 4.781. Em lugar nenhum do mundo há quem possa dizer que esse inquérito extravagante, inquisitório, sem crime tipificado, sem réu indicado, ou seja, uma porta aberta para intimidação — declarou o senador.
O parlamentar relembrou ainda que, na Assembleia Constituinte de 1988, foi derrotada a tentativa de impedir a concessão de anistia para crimes contra a ordem constitucional, ressaltando que o tema sempre esteve no centro dos debates sobre democracia e tolerância política. Ele destacou que, na época, até a bancada do PT apoiou a retirada da vedação.
— Na época, 281 votos foram a favor de retirar a expressão “insuscetível à concessão de anistia” e 120 contra. Portanto, 421 parlamentares votaram e deram maioria absoluta, folgada, para que a anistia estivesse presente na nossa vida, como esteve no passado — concluiu Amin.

















































































