Brasília (DF) – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) usou a tribuna do Senado nesta terça-feira (30) para criticar a atuação do Ministério Público Federal (MPF) e da ONG Greenpeace em operações contra garimpos no Amazonas. Segundo ele, informações repassadas por organizações não governamentais estariam provocando confusões entre dragas de mineração ilegal e as chamadas “flutuantes”, moradias tradicionais de comunidades ribeirinhas.
O parlamentar relatou que em municípios como Humaitá e Manicoré houve casos em que casas foram destruídas e famílias, incluindo mulheres grávidas e crianças, foram expulsas sob ameaça. Ele afirmou que mais de 1.500 explosivos teriam sido usados nessas ações, o que, além de impactar a vida das comunidades, estaria contaminando rios com resíduos, prejudicando a pesca e o abastecimento de água.
Plínio também destacou os efeitos sociais e econômicos das operações, apontando que a repressão ao garimpo tem provocado queda no comércio local, afetando açougues, farmácias e pequenos mercados.
O senador informou ainda que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado prepara um relatório para denunciar abusos no Brasil e no exterior. Ele defendeu a busca por mecanismos de regularização do garimpo familiar, argumentando que a atividade é fonte de sustento para milhares de famílias da região.

















































































