A crise no Oriente Médio, entre Israel e o Hamas, ultrapassou a marca de 7.100 mortes.
O Ministério da Saúde de Gaza divulgou nesta terça-feira (24) que 5.791 pessoas morreram na região após o início dos bombardeios de Israel. Mais de 2.300 eram crianças. 16.300 pessoas ficaram feridas.
1.400 mortes ocorreram no lado israelense, a maioria no dia 7 de outubro, quando o Hamas realizou os ataques que deram início à crise na região.
Na Faixa de Gaza, entidades de ajuda humanitária alertam para a falta de recursos básicos na região. Quase 1,5 milhão de pessoas tiveram que sair de casa.
Um apelo feito por agentes da ONU, a Organização das Nações Unidas, é a necessidade de envio de combustível. Isso porque sem combustível os caminhões não podem circular e os geradores não podem produzir energia para hospitais, padarias e fábricas de dessalinização de água, por exemplo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, médicos têm realizado cirurgias sem anestesia ou outros materiais cirúrgicos básicos na Faixa de Gaza. E com a falta de água potável, a propagação de doenças infecciosas é “apenas uma questão de tempo”.